por Felipe Magalhães Francisco
Somos intimamente chamados a ser uma Igreja que se doe incondicionalmente aos pobres. E se doar aos pobres não está simplesmente nas moedas, um prato de comida, mas que a nossa doação seja baseada no verdadeiro amor, na escuta dos menos favorecidos. O que mais precisamos é fazer com que a dignidade das pessoas seja resgatada.
Somos fortemente interpelados pela Igreja no Brasil, a assumirmos o nosso discipulado missionário fazendo com que todos sejam alcançados pela graça do anúncio do Evangelho.
São tantos os marginalizados que clamam por uma oportunidade, e é nosso dever como cristãos ouvir a cada apelo com carinho e disposição, fazendo uma antecipação do Reino de Deus na terra, onde tantos são afligidos pela dor que os assola.
Ter uma vida seguida a exemplo de São Francisco, é assumir com toda a força de nossa alma o amor pelo serviço que nos leva a uma realidade onde a classe social não esteja colocada no lugar da dignidade humana.
Fomos criados para amar e para servir, por isso façamos da Liturgia da nossa vida um caminho de profunda entrega à escuta aos excluídos.
Assim como os discípulos de Emaús, nós, caminheiros rumo ao Reino a nós prometido, façamos de nossa vida, uma escuta, que nos leve a uma experiência de ver, pois é preciso ouvir para ver. “Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram...” (Lu. 24, 31).
Que nossos olhos ganhem nova luz, e que essa luz nos leve a um encontro com o verdadeiro amor.
Façamos com que cada vez mais inspirados pela força do Espírito Santo, consigamos vencer as dificuldades que nos afastam de ser esta Igreja discípula e missionária.
Texto gentilmente fornecido por Felipe Magalhães Francisco (Arquidiocese de Belo Horizonte), pessoa apaixonada por Cristo e pela Liturgia.
Paz e Bem!!!
Há 13 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário